sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Como Imigrar Para os EUA

Como Imigrar Para os EUA


        Existem muitos motivos pelos quais pessoas desejam imigrar para os EUA. Muitos fogem da pobreza, da violência e outros desejam uma vida melhor em um lugar melhor. Obviamente a TV influencia muito porque muitas pessoas tem a vontade de viver o "sonho americano" (american dream). Mas saiba você que aqui nos EUA também há americanos que adorariam viver o "sonho americano". Pode até virar o american nightmare (pesadelo americano).  Então, o simples fato de mudar pra cá não garante que alguém irá viver o american dream. Aqui também tem gente pobre que não tem dinheiro pra comprar carro, ir pra faculdade, etc...

Eu demorei muito para escrever sobre o assunto porque, em primeiro lugar isso é um assunto complicado. Quem sabe não te conta. Quem sabe, cobra por informação como no caso de advogados e consultores. E muitas pessoas, eu já percebi, não se sentem à vontade para falar sobre o assunto. O objetivo deste post é o de esclarecer algumas coisas e talvez apontar a direção certa, mesmo porque, eu não sei tudo sobre o assunto e nem pretendo saber. O fato é que recebo "diariamente" emails de pessoas implorando por ajuda. Se eu cobrasse 10 reais por resposta a cada e-mail recebido, acho que pagava minha faculdade em cash e sobrava um ainda J Mas antes de entrarmos no assunto, vamos a algumas considerações que eu acho importante.

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Vistos para os Estados Unidos

As leis de imigração dos EUA dispõem sobre emissão de vistos de imigrantes em quatro categorias gerais: parentes imediatos de cidadãos dos EUA, com base em família, com base em emprego (incluindo investidores) e com base no Programa de Vistos de Diversidade de Imigrantes, conhecido como "loteria de vistos"
Aconselhamos que os solicitantes obtenham o máximo possível de informações sobre leis, regulamentos e políticas relacionadas à imigração nos EUA.
As informações sobre imigração aqui contidas têm o objetivo de ajudar candidatos a imigrantes a entender o processo e a comparecer devidamente preparados à entrevista para solicitação de visto. Clique em um dos links do lado esquerdo para iniciar

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Por que a mulher Brasileira é tratada como prostituta no exterior?

Bem, lembro de uma professora da faculdade que foi para Israel e passou a mesma coisa, olhavam para ela como se fosse uma prostituta. Pois essa é a imagem que o Brasil mostra lá fora, o carnaval é a grande vitrine do prostíbulo chamado Brasil, além disso muitas mulheres vão para a Europa como prostitutas tanto no tráfico, como por opção, principalmente na Espanha que tem um grande mercado para isso, e elas são boas no que fazem. E não temos do que reclamar, é até hipocrisia reclamar da imagem que o europeu tem da mulher Brasileira, quando nós idolatramos mulheres objetos, o BBB tá ai pra mostrar isso, fora as revistas masculinas, pois vc não vê atriz americana "de respeito" posar nua, quando fazem isso ficam marcadas. No Brasil existe uma adoração das atrizes que tiram a roupa. Apresentadoras infantis ficam nuas e todos ficam "nossa que linda", músicas altamente eróticas são cantadas por crianças como se fosse algo natural, infelizmente essa é nossa "cultura". 
E eu como mulher nordestina sofro ainda mais, sou taxada como prostituta, parideira, dependente do bolsa família, moradora do sertão, quando sou uma solteira de 24 anos, com ensino superior, e de classe média. Até nós temos nosso próprio preconceito dentro das regiões do Brasil.
Ana Azevedo

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Crise na Espanha empurra imigrantes latino-americanos para o Brasil

Entre 2003 e 2007, a Espanha recebeu dezenas de milhares de imigrantes, mas a crise econômica que persiste no país está alterando o fluxo migratório. Sem emprego no presente e sem perspectivas para o futuro, os estrangeiros procuram saídas em outros lugares. E o Brasil virou meta para os latino-americanos de baixa formação.
De acordo com quatro relatórios que investigam as respostas dos imigrantes diante da crise, o Brasil aparece entre os três destinos preferidos de sul-americanos hispânicos (junto com Estados Unidos e Argentina) como opção para conseguir emprego.
Uma pesquisa da agência de empregos Randstad revelou que 65% dos imigrantes ilegais na Espanha estão pensando ou decididos a trocar a Europa por outro mercado se não encontrarem trabalho até 2012.
Os estudos antecipam um fluxo que já pode ter começado. Em 2010, pela primeira vez nos últimos 35 anos, a Espanha registrou uma taxa de saída de população ativa maior do que a de entrada. No ano passado, 48 mil imigrantes chegaram e 43 mil estrangeiros retornaram aos seus países de origem, mas 90 mil espanhóis também foram morar no exterior.
O ritmo de redução é tão vertiginoso que em cinco anos o fluxo de chegada pode ser praticamente nulo. Pelas previsões da Fundação de Estudos de Economia Aplicada, se a crise se mantiver como agora, em 2014 chegariam apenas 3 mil imigrantes.
Saídas
Josep Oliver, professor de economia da Universidade Autônoma de Barcelona e um dos autores do Anuário de Imigração da Espanha, do Ministério do Interior, disse à BBC Brasil que '80% dos imigrantes não têm outras saídas além do aeroporto rumo a mercados com melhores opções, como o Brasil, que oferece oportunidades sólidas'.
A pesquisa Mobilidade Laboral, da Randstad, indica que a Espanha perdeu interesse para o trabalhador estrangeiro de baixa formação. A razão é o perfil destes imigrantes, cujos currículos se limitam a ofícios relacionados a áreas que não se reativam, como serviços e construção.
O setor de construção foi precisamente o que detonou a crise de desemprego. De 2008 a 2010 quebraram mais de 200 mil empresas do ramo, que davam trabalho a 70% dos imigrantes sul-americanos, segundo dados oficiais.
Os estrangeiros entrevistados na pesquisa responderam que querem sair da Espanha, mas temem crises políticas e econômicas na América Latina e só vêem bonança financeira no Brasil, onde criticam a falta de segurança pública. Mais ainda assim estão convencidos de que se não encontrarem emprego até 2012, o caminho é o aeroporto. Estados Unidos, Brasil ou Argentina, na ordem dos mais votados.
Alta formação
O Brasil também aparece como opção para espanhóis de alta formação.Um estudo elaborado pela consultora Adecco e pela Universidade de Navarra indica que os espanhóis com alto grau de formação e que também foram atingidos pela crise colocam o Brasil como um dos seis destinos preferidos para emigrar por emprego.
O mercado brasileiro é visto como opção para 55% dos entrevistados, junto com Alemanha, França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Argentina. O perfil médio dos interessados em cruzar o Atlântico é de homens, entre 25 e 35 anos, com formações em engenharia, arquitetura, informática, medicina, biologia e investigação científica.
"Que engenheiro ou arquiteto não quer ir para o Brasil, de olho nas obras de infraestrutura? Está tudo por fazer, e agora há também recursos, referências de empresas espanholas já estabelecidas e a abertura ao (idioma) espanhol", disse à BBC Brasil o professor de Economia da Universidade de Navarra Sandalio Gómez, autor do relatório apresentado em janeiro.
"Essas pessoas entendem que insistir aqui é uma perda de tempo. O Brasil cresce a uma velocidade que nenhum país da Europa pode se comparar", concluiu.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística confirmam a tendência. Até janeiro de 2011, havia 1,8 milhão de espanhóis morando em outros países; 92.260 no Brasil, um aumento de 10.071 pessoas em um ano no território brasileiro.
Problemas
Mas, apesar das oportunidades, o país perde para outros destinos em vários quesitos. Os entrevistados da pesquisa ressaltam insegurança, falta de serviços públicos de qualidade, instabilidade econômica e jurídica para quem quer criar um negócio próprio e a distância de seus lugares de origem como barreiras a levar em consideração.
O governo espanhol reforça estas conclusões. A diretora-geral do Departamento de Emigração, (que estuda as condições dos espanhóis em outros países), Pilar Pin, define como impedimentos as carências nos sistemas de seguro-desemprego, rede púbica de saúde e educação e a legislação trabalhista.
Em um relatório oficial apresentado em maio depois de uma visita a Brasília, Pin afirmou que o Brasil tem "enorme potencial com seus iminentes eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, além de obras para abastecimento de energia, proteção ambiental e turismo".
Apesar disso, o relatório observa: "A legislação de implantação de empresas no Brasil é restritiva demais. Nossos trabalhadores vão com licença de obra. No final do contrato encontram muitas dificuldades para estabelecer-se por conta própria".
Mesmo assim, segundo o relatório, as autoridades brasileiras calculam que faltam 1,9 milhão de profissionais de alta qualificação. Uma lacuna que os espanhóis poderiam ocupar.

Imigrantes nos Estados Unidos vivem ambiente hostil

Os Estados Unidos, ao longo de sua história, foi muitíssimo generoso com os imigrantes. Claro, houve momentos em que essa nação rejeitou e discriminou estrangeiros da Alemanha, China, Japão, Irlanda e América Latina, entre muitos outros. Mas, no fim das contas, sempre se emendou e voltou a abrir suas portas aos imigrantes. Esse é o lado certo da história.
"Nossa política migratória deve ser generosa; deve ser justa; deve ser flexível", escrevera o futuro presidente John F. Kennedy em 1958, em seu livro "Uma nação de imigrantes", publicado em 1964. "Com uma política assim, podemos olhar o mundo e nosso próprio passado com as mãos e a consciência limpas".
Esse ideal de Kennedy é muito diferente do que estamos vivendo atualmente. Nunca, desde que cheguei aos Estados Unidos em 1983, vi e senti um ambiente tão hostil contra os imigrantes. Uns os atacam e outros os deportam.
Como evidência disso, basta ver o Alabama e o Arizona, onde os imigrantes ilegais são perseguidos e presos, muitas vezes por mínimas infrações de trânsito. Nenhum dos candidatos republicanos à presidência apoia a legalização de 11 milhões de imigrantes ilegais. Alguns, inclusive, queriam enviá-los de volta aos seus países de origem (embora nunca expliquem como). O presidente Barack Obama não cumpriu sua promessa de apresentar uma proposta migratória ao Congresso durante seu primeiro ano de governo e, além disso, deportou mais de 1 milhão de imigrantes ilegais desde que tomou posse, separando milhares de famílias. Dos deportados, 45% não tinham nenhum tipo de antecedente criminal.
Por que isso está acontecendo?
Certamente, um dos fatores é a crise econômica e o fato de que muitos americanos culpam injustamente os imigrantes ilegais pela má situação do país. Alguns políticos se deram conta de que podem obter poder ao explorar a difundida suspeita de que imigrantes tiram empregos dos cidadãos e esvaziam os cofres do governo. Atacar os imigrantes ilegais, que não têm ninguém representando seus interesses, pode dar-lhes o impulso necessário para vencer as eleições. Além disso, não há latinos o suficiente nos Estados Unidos dispostos a votar em candidatos que realmente entendam a comunidade hispânica e sejam capazes de defendê-la de ataques injustos.
Mas, no final, estou convencido, os Estados Unidos farão o que é certo. Ronald Reagan o fez. Há 25 anos assinou a lei de Reforma e Controle da Imigração que anistiou 2,7 milhões de imigrantes. Muito me surpreendem os republicanos que dizem defender o legado de Reagan, mas que não se atrevem a votar no congresso por uma lei que tire milhões da obscuridade.
Aquele que escuta certas estações de rádio e de televisão, ou os discursos inflamados de muitos políticos de extrema direita, pode ter a falsa impressão de que quase todos os norte-americanos rejeitam uma reforma migratória. Mas não é assim.
A maioria dos americanos tem uma atitude generosa para com os imigrantes ilegais. Uma pesquisa recente realizada pela Univision e pela Latino Decisions revelou que 58% dos norte-americanos é a favor da ideia de tornar cidadãos dos Estados Unidos os imigrantes ilegais que não tenham cometido crimes, que paguem impostos e que falem inglês. (Entre os latinos o apoio a essa ideia é de 67%)
Atacar os imigrantes ilegais já está tendo suas consequências. Juízes bloquearam as partes mais prejudiciais das leis anti-imigração do Alabama e do Arizona. De fato, o autor da Lei SB-1070 do Arizona, o líder do senado no Estado Russell Pearce, acaba de perder seu posto em uma eleição revocatória. Ou seja, os eleitores, cansados de seus ataques a estrangeiros, o deportaram para sua casa assim como ele fez com tantos imigrantes.
Se os republicanos quiserem ganhar a Casa Branca, terão de moderar seus ataques aos imigrantes ilegais e propor algum tipo de plano para que estes possam ficar legalmente no país. É isso que quer a maioria dos norte-americanos, segundo nossa pesquisa. Se não o fizerem, será politicamente impossível para os republicanos conseguir mais de um terço dos votos latinos e, consequentemente, perderão mais uma vez a presidência.
Em outras palavras, trata-se de estar do lado correto da história. E isso significa estar do lado dos imigrantes. Kennedy esteve do lado correto, e Reagan também.
Quem se atreve a segui-los?
*Jorge Ramos, jornalista ganhador do Emmy, é diretor de notícias da Univision Network. Ramos, nascido no México, é autor de nove best-sellers, sendo o mais recente “A Country for All: An Immigrant Manifesto”.
Tradutor: Lana Lim
http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/jorge-ramos/2011/11/16/imigrantes-nos-estados-unidos-vivem-ambiente-hostil.htm