quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DIA DAS CRIANÇAS?...

 
Porque eu sou desapegado das datas públicas, só hoje me veio o sentimento do dia das crianças. E aí pensei numa das muitas infâncias que perdi por estar irremediavelmente longe. Quando a gente se encontrou da última vez, a idade já tinha chegado para ela. Fazia tempo demais. Eu não tinha ilusões, não esperava ser reconhecido. Os laços de sangue são os menos apertados e, como crescemos distantes, eu deveria ser para ela apenas um nome que alguém mencionou um dia nos últimos muitos anos. A gente se olhou e eu me arrependi por ter chegado tarde demais para muitas coisas. Eu queria ter tido a chance de saber mais sobre ela. Naquele dia, pela primeira vez, me dei conta de que ela já tinha sido criança. E eu não tinha - e ainda agora não tenho - a menor ideia de como foi aquele período para ela. Sempre considerei a mulher pronta que conheci, e não a pessoa em formação, o conjunto de acontecimentos que a fizeram como é. Eu daria tudo pra voltar, com o interesse de hoje, à época em que nos conhecemos. Queria perguntar como foi tudo. Como ela se sentia, do que brincou, o que planejou para a vida. Tenho essa impressão devastadora de que ela é uma dessas criaturas ingênuas que se conformaram em aceitar o que veio. Que viveu sem lutar, pra não chatear os outros. E por isso, não sei se foi feliz. Antigamente ela ria das pequenas coisas. Mas pode ser que não risse por achar graça. Quando sacaneávamos o jeito dela de espirrar, talvez não fosse engraçado. Talvez ela risse apenas porque aceitava, como sempre aceitou, o que era agradável para os outros. Lembro que ela sempre me elogiava quando eu ia ao barbeiro, mas fico parecendo um ET orelhudo de cabelo cortado, e até isso é uma prova do quanto ela se esforçou a vida inteira para agradar. Se eu puxar a memória até o fundo, só consigo lembrar de um gosto dela. Doce. De todo o tipo. Pensando agora, parece que ela buscou no açúcar o sabor que faltava nos acontecimentos da vida. É por isso que, embora minhas escolhas me obriguem a não acompanhar a vida de tantas crianças que nasceram dos meus amados nos últimos anos, é a infância dessa pessoa que nasceu lá atrás que me interessa tanto hoje.

Naquele nosso último encontro, no meio da minha insegurança, ela me abraçou sem cerimônia e me enxergou mais de duas décadas atrás. Por um momento, a pele marcada em volta dos nossos velhos olhos serviu como moldura antiga pro mesmo olhar jovem de quando nos conhecemos. Ela falou meu nome quando eu perguntei: "Vó, vc lembra quem eu sou?". E a boa memória dela me castigou por eu ter sido negligente todos esses anos...

Eu perdi, sem cerimônia, a oportunidade de falar ontem com as crianças da minha vida. Mas hoje eu vou ligar para a minha avó... Obrigado por estar viva, dona Idalice!

BY http://www.madrugaemclaro.blogspot.com.br/

VIVENDO NO EXTERIOR


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Existem coisas que nos fazem mal e ainda que possamos demorar para perceber, acabamos por saber que nos prejudica. Pode ser um vício, pode ser uma “amizade”, um sentimento. Seja lá o que for nos fere, nos entristece e até nos mata
Chega de “terrorismo”, talvez já existam muitas pessoas para acusar você e dizer que você precisa parar, que você precisa mudar. O problema é que essa parte você já sabe, o desafio é saber o que fazer para derrubar o gigante.
Quando paramos algo, em nós bate a crise da abstinência, o corpo e a alma reagem, mesmo nos fazendo mal, o corpo pede mais, a alma grita. É terrível!
Precisamos nos lotar do que é bom! Não basta interromper o que nos maltrata. Tome mais água, tome mais sol, abrace mais as pessoas, confie mais em Deus, leia mais a Bíblia, veja menos o jornal, se informe a respeito de como você pode melhorar o que está a sua volta, ore muito mais do que reclame, se reúna com gente boa, ouça o conselho dos mais velhos, se entupa de Deus, diga não ao mal e também ao vazio.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Momento de descontrair...

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela. O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.

Luis Fernando Veríssimo

Vida Fácil(?) Fernanda Santos: Que tal vocês darem dicas para as entrevistas? Que...

Vida Fácil(?) Fernanda Santos: Que tal vocês darem dicas para as entrevistas? Que...: Amigos, queridos, venho pedir o favor de entrar ai nesta pagina e pedir a entrevista com  Fernanda Santos Navarro , autora do livro Vida ...

Que tal vocês darem dicas para as entrevistas? Quem vocês querem ver de frente com Gabi?

Amigos, queridos, venho pedir o favor de entrar ai nesta pagina e pedir a entrevista com Fernanda Santos Navarro, autora do livro Vida Meu livro Vida Fácil(?) O Submundo das Brasileiras na Europa
Olá, pessoal!

Que tal vocês darem dicas para as entrevistas? Quem vocês querem ver de frente com Gabi?

Vamos lá, opinem!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Na Bienal do Livro, No Rio, em 2011




QUARTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2013

TODOS ME DESAMPARARAM... MAS O SENHOR ASSISTIU-ME E ME FORTALECEU

II Timóteo 4:17                                         II Timóteo 4:11-18

Infelizmente, acontece mais vezes do que devia. Os nossos amigos, que nos davam palmadinhas nas costas, nos desampararam e nos abandonaram. Foi o que aconteceu com Paulo na hora em  que ele mais precisava dos amigos, todos o abandonaram. Alexandre, o latoeiro, foi embora depois de lhe causar muitos males. Outros amaram mais as honras e a fama deste mundo e ficaram pelo caminho, como Demas e outros. "Só Lucas está comigo!"

- Só Lucas, o médico amado, está comigo!

- Os ricos, os poderosos, os de palavra fácil, me abandonaram e ninguém me assistiu na minha defesa. Mas o Senhor é fiel, nunca Se nega a Si mesmo. Ele assistiu-me, fortaleceu-me, ajudou-me para que, por mim, fosse cumprida a pregação do Evangelho da graça e todos os gentios soubessem que em Jesus há salvação. O Senhor livrou-me da boca do leão e de todas as más obras e sei que Ele me guardará para o Seu Reino celestial.

Que grande fé e fidelidade as de Paulo! É uma fé digna de ser imitada por todos nós. Fiel até à morte no cumprimento do seu ministério de anunciar Cristo e o Seu Evangelho, poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer, quer judeus, quer gentios. O combate estava a chegar ao fim (v. 7 e 8), mas a fé permanecia a mesma, até receber a coroa da justiça, que o Senhor Deus tem reservada para todos os fiéis, que não negam o Seu Nome.

Irmãos, olhemos para Paulo, a fé do qual devemos seguir, mesmo que todos nos abandonem, na certeza de que o Senhor nos não abandonará. Ele nos segurará em Sua graça, até que sejamos "livres do leão" (v. 17).

Sozinhos ou acompanhados, sejamos fiéis até à morte e Ele nos dará a coroa da vida. Tenhamos a confiança de que  estamos seguros nas "garras da Sua graça" e que ninguém nos arrebatará da Sua mão.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Minha Culpa é Te Amar

A verdadeira amizade a prova de fogo
Duas amigas, dois mundos diferentes, que se unem encontrando o amor verdadeiro em meio a traição...
Beatriz e Alicia, são diferentes em todos os aspectos, mas isso não impede de se tornarem inseparáveis. vivendo uma linda amizade entre o cálido Rio de Janeiro e a fria Dublin (Irlanda).
Até que algo muito grave acontece, colocando em risco essa linda amizade.
Será que uma verdadeira amizade suporta tamanha traição? ...
https://clubedeautores.com.br/book/41829--Minha_Culpa_e_Te_Amar
Deixa-me só Por favor não me aprisiones nas regras da tua razão. Hoje me sinto só, nas tristezas e dores da minha solidão. Por favor não me convenças que sou eu que estou errada. Hoje sinto pena de mim, me sinto só, me vejo desprezada. Por favor não me condenes nas incertezas dos meus pensamentos. Hoje encontro-me rebelde, nas certezas dos teus mandamentos. Por favor eu não quero teu conselho, nem tão pouco a tua lição. Hoje estou fraca e apenas preciso ficar só. Por favor não julgues as minhas palavras, nem tão pouco meus atos. Hoje quero deixar a minha alma correr, e esquecer todos os fatos Por favor não me ensines alertando-me dos meus erros e fracassos Porque hoje eu choro..... perdida de mim e dos meus cansaços.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

TUMULTO

Tempestade... O desgrenhamento
das ramagens... O choro vão
da água triste, do longo vento,
vem morrer-me no coração.

A água triste cai como um sonho,
sonho velho que se esqueceu...
( Quando virás, ó meu tristonho
Poeta, ó doce troveiro meu!...)

E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,`
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...
Cecília Meireles

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Imigrante ilegal: nem sempre a criatividade ajuda

A imigração clandestina é um grave problema que os grandes centros urbanos enfrentam. Os EUA, por exemplo, possuem 40 milhões de imigrantes e, embora possuam rígidas normas de segurança, cerca 10 milhões deles vivem de forma ilegal.
Uma das maneiras de atravessar ilegalmente a fronteira é pelo mar, de onde constantemente seguem precárias balsas originadas de Cuba, Haiti e República Dominicana, mas a cada dia os clandestinos procuram formas – no mínimo – criativas para alcançar seus objetivos. As fotos a seguir registram uma curiosa apreensão feita em um furgão.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

História do Livro

História do Livro


A história do livro é uma história de inovações técnicas que permitiram a melhora da conservação dos livros e do acesso à informação, da facilidade em manuseá-lo e produzi-lo. Esta história é intimamente ligada às contingências políticas e econômicas e à história de idéias e religiões.

Antiguidade

Na Antiguidade surge a escrita, posteriomente ao texto e ao livro. A escrita consiste de código capaz de transmitir e conservar noções abstratas ou valores concretos, em resumo: palavras. É importante destacar aqui que o meio condiciona o signo, ou seja, a escrita foi em certo sentido orientada por esse tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve no mármore.

Papiro egípcio

Papiro Egípcio
Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra. A seguir veio o khartés (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen" era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo chamado então de tomo. O comprimento total de um "volumen" era de c. 6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.

papiro consiste em uma parte da planta, que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta - daí surge a palavra liber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais "recentes" são datados do século II a.C..


Pergaminho do Codex Leningrad

Pergaminho do Codex Leningrad
Aos poucos o papiro é substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado. O "volumen" também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códex (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.

Uma conseqüência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objeto, identificando definitivamente a obra com o livro. A consolidação do códex acontece em Roma, como já citado. Em Roma a leitura se dava tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas), desvinculada do senso prático que a caracterizara até então.

Os livros eram adquiridos em livrarias. Assim aparece também a figura do editor, com Atticus, homem de grande senso mercantil. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes, como a Eneida, encomendada a Virgílio por Augusto. Acredita-se que o sucesso da religião cristã se deve em grande parte ao surgimento do códice, pois a partir de então tornou-se mais fácil distribuir informações em forma escrita.
Idade Média


Código Manesse

Código Manesse
Na Idade Média o livro sofre um pouco, na Europa, por causa do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado em si como um objecto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento do monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos monastérios era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.

O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também aparecem índices, sumários e resumos, e na categoria de gêneros, além do didático, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente aparecem livros em língua vernacular, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a substituir o pergaminho.

Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias. Foi em 1405 surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a técnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg. 

Idade Moderna

Uma página da Bíblia de Gutenberg
(
Velho testamento).
Na Idade Moderna, no Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.

Com o surgimento da imprensa desenvolveu-se a técnica da tipografia, da qual dependia a confiabilidade do texto e a capacidade do mesmo para atingir um grande público. As necessidades do tipo móvel exigiram um novo desenho de letras; caligrafias antigas, como a Carolíngea, estavam destinadas ao ostracismo, pois seu excesso de detalhes e fios delgados era impraticável, tecnicamente.

Uma das figuras mais importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi importante no processo de maturidade do projeto tipográfico, o que hoje chamariamos de design gráfico ou editorial. A maturidade desta nova técnica levou, entretanto, cerca de um século.

Na idade Moderna aparecem livros cada vez mais portáteis, inclusive os livros de bolso. Estes livros passam a trazer novos gêneros: o romance, a novela, os almanaques.


Idade Contemporânea

Enciclopédia
Na Idade Contemporânea, cada vez mais aparece a informação não-linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. Novas mídias acabam influenciando e relacionando-se com a indústria editoral: os registros sonoros, a fotografia e o cinema. O acabamento dos livros sofre grandes avanços, surgindo aquilo que conhecemos como edições de luxo. 
Livro eletrônico 


E-Book


E-book - Livro eletrônico
Em fins do século XX surgiu o livro eletrônico, ou seja, o livro num suporte eletrônico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro eletrônico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas como mídia ele vem ganhando espaço, o que de certo modo amedronta os amantes do livro típico - os bibliófilos.

Existem livros eletrônicos disponíveis tanto para computadores de mesa quanto para computadores de mão, os PDAs. Uma dificuldade que o livro eletrônico encontra é que a leitura num suporte de papel é cerca de 1,2 vez mais rápida do que em um suporte eletrônico, mas pesquisas vêm sendo feitas no sentido de melhorar a visualização dos livros eletrônicos. 


Referências
• FEBVRE, Lucien. O aparecimento do livro. São Paulo : Unesp, 1992. 
• KATZENSTEIN, Ursula. A origem do livro. Sao Paulo : Hucitec, 1986. 
• THIOLLET, Jean-Pierre. Je m'appelle Byblos, Paris : H & D, 2005 
• SCORTECCI, João. Guia do Profissional do Livro. São Paulo : scortecci, 2007 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

[Documentário] Levantado do Chão – A vida e a Obra de José Saramago

Documentário inédito sobre a vida e obra do Prémio Nobel da Literatura,José Saramago. No dia em que se assinalam os dez anos da atribuição do primeiro Prêmio Nobel da Literatura da Língua Portuguesa, a RTP exibe um documentário que retrata o percurso singular do escritor José Saramago, que se afirma “pessimista pela razão, otimista pela vontade”. Durante quase um ano, uma equipe da RTP reconstitui os pontos cardeais em que a vida e obra de Saramago se fundem, num trabalho que aborda a história do escritor português mais lido e conhecido do mundo. Mais do que uma biografia, este documentário pretende dar a conhecer ao grande público os momentos decisivos da vida de um homem que aos cinquenta e três anos não era ainda escritor. Filho e neto de camponeses sem terra, José Saramago imigrou para Lisboa com dois anos.
Grande parte da sua vida decorreu na capital, que serve de cenário a alguns dos seus romances. Mas durante a adolescência, foram muitas e prolongadas as suas estadias na aldeia natal, Azinhaga, Golegã, que o marcou para toda a vida. Ficou célebre, o discurso que Saramago proferiu há dez anos na entrega do prémio Nobel, evocando com emoção os avós Jerómino e Josefa, que dormiam com porcos na cama, única forma de sobreviverem todos. José Saramago frequentou o liceu e a escola industrial mas, por dificuldades econômicas, não pôde prosseguir os estudos. É um homem “Levantado do Chão”, título de uma das suas obras, e título escolhido também, para este documentário. O seu primeiro emprego foi de serralheiro mecânico e neste trabalho reeencontramos a oficina dessa época assim como ex-colegas de ofício.

Levantado do Chão – A vida e a Obra de José Saramago

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