quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Casa do Brasil em Lisboa

Para os brasileiros que vivem em Portugal, ai esta um lugar cheio de atividades e informações.






Casa do Brasil em Londres 


A Casa do Brasil em Londres é uma companhia limitada por garantias funcionando em forma de associação, registrada em 4/8/2009 junto ao ‘Companies House’ sob número 6980167. Nosso endereço completo é: 21 Foley Street, London, W1W 6DR, Reino Unido.
O horário de atendimento é: de segundas às sextas-feiras das 10 às 18:00 horas e aos sábados, das 11 às 17 horas.
Excepcionalmente, aos domingos poderá ser marcado um atendimento especial desde que haja disponibilidade do profissional ou voluntário procurado.
O nosso telefone é 020 7580 0133 e nosso fax 020 7637 1045. Nosso endereço de e-mail geral é: info@casadobrasil.org.uk e nosso msn pode ser adicionado pelo casadobrasil@hotmail.co.uk .
Não há atendimento garantido pelo MSN, a não ser que previamente agendado.
A direção da Casa do Brasil em Londres está sob os cuidados de Carlos Mellinger. A organização está registrada também no serviço de proteção de dados, assegurando aos associados privacidade e segurança.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Brasileiros sofrem para entrar na Espanha há anos, diz pesquisadora


11/03/2008-07h59

Brasileiros sofrem para entrar na Espanha há anos, diz pesquisadora

GABRIELA MANZINI
da Folha Online

Faz tempo que os brasileiros sofrem para entrar na Espanha, de acordo com a jornalista Dalva Aleixo Dias, que conclui uma tese de doutorado pela Universidade de La Laguna, na Espanha, sobre a imagem dos brasileiros na imprensa espanhola. "Quantas pessoas foram maltratadas antes que essas histórias mais recentes fossem publicadas? Isso só veio à tona porque, agora, há universidades por trás."
Na semana passada, dois mestrandos foram barrados ao passar por Madri (Espanha) com destino a Lisboa (Portugal). O caso detonou um mal-estar entre Brasil e Espanha no que diz respeito à imigração.
Segundo Dias, no período em que ela morou na Espanha, entre 1996 e 1999, a imprensa espanhola publicou casos de uma brasileira estuprada pelos policiais da imigração e de um brasileiro que não agüentou a pressão da investigação para entrar no país --que já durava dois ou três dias-- e se enforcou, no aeroporto.
No mesmo período, Dias afirma que teve a sua permanência no país ameaçada após um bate-boca com um funcionário do setor de imigração --ele mandou que ela voltasse "de vez" para o Brasil-- e teve a filha de 5 anos empurrada escada abaixo por um grupo de colegas de escola que, havia alguns dias, a chamavam de "porca americana".
Ela conta que os espanhóis mantêm um estereótipo de que os brasileiros ou são do mundo do espetáculo (profissionais de capoeira ou samba) ou da prostituição. "Depois de um tempo, convencidos de que eu era diferente, arrumaram uma maneira de me 'espanholar'. Eu passei a ser 'Dalba' e não 'Dalva'; 'Alexio' e não 'Aleixo'; 'Diaz' e não 'Dias'. E se você é branco e tem ascendência européia, não é considerado brasileiro. É um europeu que, por acaso, nasceu no Brasil. Daí, vale a lei do sangue."
Para Dias, o preconceito contra os brasileiros é conseqüência da péssima imagem do país no exterior. "Para eles, nós sempre fomos um destino exótico no qual nós éramos os selvagens e eles, os evoluídos. De repente, na década de 80, eles se tornaram o destino, entraram numa crise financeira e se sentiram invadidos. O imigrante, fragilizado, virou bode expiatório para justificar o que eles não conseguem resolver."
De acordo com a pesquisadora, na análise da imprensa espanhola, ela concluiu que, lá, a vida dos brasileiros "não vale nada". "Se uma brasileira é morta, ela seduziu alguém e foi um crime passional. Se um brasileiro é morto, ou ele era homossexual e seduziu alguém --e foi crime passional-- ou ele era traficante --e foi queima de arquivo."
Dias afirma que a má imagem é fruto, principalmente, de uma propaganda institucional ruim; das histórias de violência que a imprensa brasileira passa à européia; e da vantagem que os espanhóis levam no mercado turístico, quando depreciam o Brasil. "Nas ilhas Canárias, eles patentearam a marca Carnaval e contrataram brasileiros para ensinar a sambar, costurar fantasias e compor sambas-enredo. Eles, agora, dizem que têm o segundo maior Carnaval do mundo, com a vantagem da segurança."
Tratado
Nos últimos dez anos, a situação melhorou, na opinião da pesquisadora. Ela afirma que, cada vez mais, os imigrantes deixam de ser vistos como "ladrões de empregos" para serem vistos como fator de impulso para a economia. "Com a entrada do capital espanhol no Brasil, nós viramos parceiros. E o Brasil tem crescido em questões políticas, diplomáticas."
O primeiro passo para a solução do problema, para a pesquisadora, seria a criação de um tratado de tratamento de imigrantes. "No Brasil, nós fazemos um esforço absurdo para falar no idioma deles, para que eles nos entendam, para que se sintam em casa. Não somos cordiais, somos quase servis. Quando chegamos lá, se você não conhece bem o idioma ou os costumes do país, eles simplesmente nos viram as costas."
Para Dias, os brasileiros não podem continuar sem proteção. "O governo precisa estar mais atento para defender os cidadãos, onde quer que eles estejam."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Brasileiros discriminados na Europa


Lúcia Jardim

Direto de Paris

Embora haja dúvidas sobre a versão da advogada Paula Oliveira, supostamente atacada por três neonazistas na Suíça na última segunda-feira, brasileiros residentes na Europa afirmam que o preconceito contra eles é quase diário. Mais comuns, os casos dos deportados nos aeroportos da Espanha não necessariamente são os mais frustrantes para quem cruza o Atlântico.
No caso mais grave encontrado pela reportagem, um brasileiro com cidadania italiana foi acusado por um homicídio que não cometeu, durante uma estada de cinco dias no sul da Suíça. "Foi a pior experiência da minha vida. Tenho dificuldades até hoje de lembrar deste dia", relata Casagrande, que prefere não ter o nome completo divulgado.
Segundo o imigrante, que mora há 20 anos na Europa e há seis estabeleceu residência na França, a polícia o acusou apenas porque ele não era da região em que o tal crime havia sido praticado.
Casagrande estava de passagem por Lugano, na Suíça, onde pensava em morar depois de não agüentar mais o preconceito que sentia havia 10 anos na Itália, apesar de ter cidadania do país.
Ele contou que, ao ingressar na casa de uma amiga brasileira, foi abordado por policiais suíços que o acusavam de ter matado uma mulher naquele mesmo dia. "Eles nem quiseram me ouvir. Agarraram, algemaram, levaram para a delegacia e lá tiraram toda a minha roupa", contou. "É uma indiferença completa com o estrangeiro como eu nunca vi igual."
O último relatório do Conselho dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Suíça, de 2007, denuncia "um dinamismo xenófobo e racista" no país.
Na época, o observador da organização, Doudou Diène, havia ficado espantado com o aumento exacerbado das preocupações ligadas à segurança, precisamente sobre o quanto os suíços relacionam os problemas de violência aos imigrantes estrangeiros.
Casagrande, que hoje tem dois filhos com uma francesa e mora na cidade de Bar-sur-Aube, só foi libertado pelos policiais oito horas depois, quando o verdadeiro assassino, suíço, confessou o crime. "Nunca mais boto os meus pés lá. A França também tem seu lado de preconceito, mas nada se compara à Suíça ou à Itália."

Liberdade, igualdade, fraternidade
Mas, para outros brasileiros que vivem na França, o país - berço dos Direitos do Homem - também não parece ser o lugar ideal para um estrangeiro viver. Por causa do preconceito que sofre no local de trabalho, a médica Juliana conta os dias para que a sua residência em um hospital parisiense termine. Há quatro meses morando na capital francesa, a jovem de 27 anos ficou espantada com as demonstrações de racismo dos colegas médicos franceses.
"Simplesmente eu não imaginava que no país onde foi criada a célebre frase 'liberté, égalité et fraternité' (liberdade, igualdade e fraternidade) e, portanto, culturalmente desenvolvido, houvesse tanto racismo, disfarçado ou não. Sofro diariamente no hospital", afirmou Juliana. Ela conta que tem de suportar agressões psicológicas dos colegas, "pequenos episódios diários de ridicularização e comentários cheios de ironia".
Conforme a médica, os residentes franceses não sofrem qualquer discriminação, mas ela e os outros estrangeiros são constantemente alvo de deboches, além de serem responsáveis pelas tarefas menos importantes durante o curso.
"Sou uma imigrante temporária. Graças a Deus, tenho data para voltar para casa",a firmou. "Mas, se não tivesse, tenho certeza de que seria tratada com ainda mais hostilidade."
Em geral, o problema não parece ter relação com a nacionalidade do estrangeiro e os brasileiros são tão visados pelos contrários à imigração quanto pessoas de outras origens.
Na França, por exemplo, o repúdio aos árabes com descendência magrebina - onde ficam boa parte das ex-colônias francesas - normalmente é bem maior do que às demais origens, assim como na Espanha a tolerância aos latino-americanos tem sido cada vez menor. No Reino Unido, até mesmo os poloneses começam a incomodar os britânicos.
A esperança de que ter fisionomia européia e boa condição social poderão evitar problemas na imigração não necessariamente se concretiza. Tatiana Dias, 30 anos, moradora de Zurique (Suíça) há dois, reclama que o sotaque estrangeiro é motivo recorrente para que seja menos bem tratada que os suíços, seja numa loja, num ônibus ou mesmo na rua.
A aparência discreta, a pele branca, os cabelos loiros e seu bom emprego não a livram do preconceito. "Eu abro a boca e já começam a me olhar diferente. Tenho a impressão de que só o sotaque já os irrita. Quando atendo ao celular em um ônibus, as pessoas ao redor imediatamente começam a me olhar com impaciência", diz Tatiana. "Uma vez, eu passeava tranquilamente em uma loja e me passava por qualquer suíça. Foi só começar a falar em espanhol com uma amiga que as vendedoras passaram a nos seguir pela loja. Um horror!"
E quem pensa que ao morar em um país lusófono os problemas estarão terminados, se engana. "Os portugueses são extremamente xenófobos", atesta Liliane Alves Fernandes, que há um ano faz estudos de mestrado na Universidade de Evora, no sudeste de Portugal.

"Sou completamente ignorada em uma loja desde que abro a boca e percebem meu sotaque. Não tenho sequer uma amiga portuguesa", disse Liliane, que decidiu falar sobre o problema com outras amigas brasileiras e descobriu que todas passavam pela mesma situação. "Para completar, tenho um namorado português que somente há pouco tempo apresentou-me aos seus pais, por ter medo que eles me insultassem ou me menosprezarem."O que mais a espanta, no entanto, é a imagem das brasileiras para os lusos. "Em Portugal, duas ou mais brasileiras juntas é sinal de casa de prostituição. Já me ofereceram dinheiro e tudo", contou. "Na televisão, os portugueses traduzem cenas envolvendo homens que vão a casa de prostituição como 'vamos às brasileiras'."


 
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3576206-EI306,00-Preconceito+e+rotina+dizem+brasileiros+na+Europa.html
fonte TERRA


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Vida Fácil(?) Fernanda Santos: Sou poetaSou poeta no que sinto.Sou poeta no que p...

Vida Fácil(?) Fernanda Santos: Sou poetaSou poeta no que sinto.Sou poeta no que p...: Sou poeta Sou poeta no que sinto. Sou poeta no que penso. Na maneira como vejo o Mundo, A escuridão da Noite, A luz da lua ...
Sou poeta
Sou poeta no que sinto.
Sou poeta no que penso.
Na maneira como vejo o Mundo,
A escuridão da Noite, 
A luz da lua reflectida nos teus cabelos
 E o brilho dos teus olhos...
Sou poeta na maneira como te olho 
E te tenho mesmo sem te ter...
Sou poeta mesmo sem ser!
Sou poeta às vezes, 
Sou poeta sem o saber. 
Basta olhar-te. Basta sentir-te.
O teu toque, O teu cheiro...
Para ter a poesia no meu mundo.




                                                                       Rita Dias

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Meu livro

Existem inumeras pessoas vivendo fora de seu país a procura de realizaçoes pessoais e melhores condiçoes financeiras, mas nem sempre encontram o que buscam. Muitas vezes encontram apenas sofrimento e dificuldades em viver dignamente sem passar fome londe de casa.
Parece mentira, mas é a mais pura verdade. Brasileiros estao mendigando o pao para sobreviver na Europa, principalmente aqueles que nao tiveram a chance de legalizar seus documentos e andam ilegais, sem poder trabalhar para conseguir se manter.
Agora com a crise que se faz na Europa ainda se torna pior a vida dos nosso patricios, pois mesmo com vontade de regressar ao seu país, se sentem impossibilitados por falta de dinheiro ate mesmo para pagar o bilhete de regresso.
Falamos disso com mais tempo.
Abraços.
Fernanda Santos Navarro