quarta-feira, 12 de março de 2014

Igreja oferece programa de ressocialização como alternativa a prostitutas detidas pela Polícia


Igreja oferece programa de ressocialização como alternativa a prostitutas detidas pela Polícia
No Arizona, a prostituição é crime. No entanto, uma iniciativa de evangelização tem oferecido oportunidade às profissionais do sexo de, ao serem detidas pela Polícia, optarem por serem levadas a uma igreja ao invés da cadeia.
O estado norte-americano adotou o Projeto ROSE, desenvolvido na cidade de Phoenix em 2011, e que já prestou assistência a mais de 350 pessoas.
Parte da estratégia da Polícia envolve a investigação, na internet, de locais de prostituição. A ação resulta na localização de dezenas de prostitutas, segundo informações do site RT. Ao serem detidas, são levadas para a Escola Estadual do Arizona de Serviço Social .
Depois de identificadas, as mulheres recebem cuidados de saúde, indicação de abrigo caso não tenham moradia e outros serviços de apoio. Se as mulheres concordam com o programa, não são presas. A iniciativa foi desenvolvida por Dominique Roe – Sepowitz, diretor do Escritório de Tráfico Sexual Intervention Research e professor de sociologia em Arizona.
As mulheres que já passaram pelo programa uma vez, ou que tenham pendências criminais, não podem participar novamente. “O Projeto ROSE é uma oportunidade de serviço para uma população envolvida em um problema muito complexo”, afirmou o tenente James Gallagher.
O autor do projeto, concorda com a visão do tenente: “Ter que tocar muitas partes do corpo, tendo que muitos fluidos corporais perto de você e fazer coisas que são estranhas e esquisitas realmente mexe com a sua ideia de que relacionamento se baseia em intimidade”.
O programa é subsidiado pelo governo através de verbas públicas que são destinadas à Bethany Bible Church, que recebe as mulheres detidas e presta assistência a elas. A opção do governo em investir no aconselhamento e tratamento foi apontada como correta por especialistas. Um estudo de 2013 feito pelo Instituto de Medicina e o Conselho Nacional de Pesquisa examinou o tráfico sexual e a exploração de menores, e recomendou em seu relatório “abordagens colaborativas”, pois essas seriam mais eficazes.
Por Tiago Chagas, para o Gospel
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