sexta-feira, 30 de maio de 2014

CAMPANHA DIGA NÃO À PROSTITUIÇÃO

CAMPANHA DIGA NÃO À PROSTITUIÇÃO



Deus restaura

09:24 (Há 12 minutos)

A GRAÇA, A PAZ E O AMOR DE DEUS SEJAM ABUNDANTES EM SUA VIDA!!!

O SENHOR DEUS NÃO DORMIU NEM COCHILOU. ELE PERMANECE NO CONTROLE DE SUA VIDA!! AMÉM??

MINISTÉRIO RESTAURANDO FAMÍLIAS PARA CRISTO, ATRAVÉS DOS SEUS DOIS SITES E A IGREJA INSTALADA EM BRASÍLIA, DF, A PARTIR DE HOJE, 30 DE MAIO DE 2014, ESTARÁ DANDO INÍCIO A CAMPANHA DIGA NÃO À PROSTITUIÇÃO.

A PROSTITUIÇÃO SEXUAL É UM PECADO QUE TEM ATEMORIZADO E DESTRUÍDO MUITAS FAMÍLIAS PELO MUNDO AFORA.

ALÉM DE SER ALGO QUE ENTRISTECE PROFUNDAMENTE O ESPÍRITO SANTO, ESCRAVIZA E APRISIONA O SER HUMANO QUE DELA SE BENEFICIA.

A PROSTITUIÇÃO É UM VÍCIO CARNAL E DIABÓLICO. É COMO O INÍCIO DA JORNADA DE UM LADRÃO. COMEÇA A FURTAR PEQUENAS COISAS, E, NÃO TARDARÁ, PARA SE TORNAR UM GRANDE CRIMINOSO. ASSIM É A PESSOA QUE SE PROSTITUI. COMEÇA COBIÇANDO O QUE NÃO DEVE, VISITANDO SITES PORNOGRÁFICOS, SALAS DE BATE-PAPO, DESEJANDO SEXUALMENTE UMA MULHER NA TV OU MESMO NA RUA, MASTURBANDO-SE ÀS ESCONDIDAS. ESSES SÃO APENAS OS PRIMEIROS PASSOS.

LOGO, A PESSOA DOMINADA POR ESSES MAUS HÁBITOS, ESTARÁ ESCRAVIZADA POR SITUAÇÕES BEM MAIORES E PROFUNDAS. E QUANDO UM SER PROSTITUÍDO PENSA TER CHEGADO AO FIM DO ABISMO, MAIS ABISMO SE APRESENTARÁ A ELE. É COMO BEM ESCREVEU O SALMISTA “UM ABISMO CHAMA OUTRO ABISMO” (SALMO 42:7). ESSE É O PRINCÍPIO DA DESTRUIÇÃO FAMILIAR: O DESEJO ADÚLTERO, O PENSAMENTO ADÚLTERO, A AÇÃO ADÚLTERA. E COMO BEM DISSE SALOMÃO, "POR CAUSA DUMA PROSTITUTA SE CHEGA A PEDIR UM BOCADO DE PÃO; E A ADÚLTERA ANDA À CAÇA DA ALMA PRECIOSA" (PROVÉRBIOS 6:26). A LIBERTAÇÃO DAS CADEIAS DA PROSTITUIÇÃO PARECE SER MAIS DURA, MAIS PENOSA E MAIS DIFÍCIL QUE QUALQUER OUTRA. É UM PROCESSO ÁRDUO QUE REQUER MUITA SANTIFICAÇÃO E MUITA DEDICAÇÃO. SÓ MESMO PELA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS.

A PROSTITUIÇÃO DEIXA UM RASTRO DE TRISTEZA E DECEPÇÃO NA VIDA DE UMA FAMÍLIA E CAUSA PROFUNDAS SEQUELAS TAMBÉM NA VIDA DOS FILHOS.

OREMOS E JEJUEMOS POR TODOS OS MARIDOS, ESPOSAS E FILHOS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS POR ESSE ALIMENTO DO INFERNO. OREMOS PELA LIBERTAÇÃO DE TODOS OS ENVOLVIDOS NA PROSTITUIÇÃO, POIS, SOMENTE ASSIM, TEREMOS FAMÍLIAS ALICERÇADAS NA PALAVRA DO SENHOR.

SIGAMOS FIRMES E OS RESULTADOS DESSA CAMPANHA VIRÃO PARA A GLÓRIA EXCLUSIVA DE DEUS.

TODOS OS DIAS VAMOS ORAR PARA O ESPÍRITO SANTO COMBATER CONTRA OS espíritos do inferno DA PROSTITUIÇÃO NA VIDA DAQUELES OS SERVEM. CLAMEMOS PELO SANGUE DE JESUS E REPREENDAMO-OS!! VOCÊ VERÁ SEU MARIDO OU SUA ESPOSA LIBERTO DAS MÃOS DA (O) ADÚLTERA (O). CREIA!!!

CONVIDO OS JUSTOS, OS SANTOS, OS QUE ANDAM CONFORME A VONTADE DO PAI, A PARTICIPAREM DESSA CAMPANHA.

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AINDA HOJE OU NO MAIS TARDAR AMANHÃ (CREIO EU), ESTARÁ PUBLICADO O NOVO VÍDEO INTITULADO “CONSELHOS BÍBLICOS PARA UMA RESTAURAÇÃO PESSOAL E FAMILIAR”. SERÁ BÊNÇÃO NA SUA VIDA!! NÃO DEIXE DE ASSISTI-LO E DIVULGÁ-LO, SE QUISER. TAMBÉM PUBLIQUEI NOVIDADE NA SEÇÃO DE VÍDEOS DOS SITES.

TENHO ORADO POR TODOS OS PEDIDOS QUE SÃO FEITOS NO SITE E ATRAVÉS DOS E-MAILS.

MEDITEM EM 1 TESSALONICENSES 5:22-24.

NO AMOR DE DEUS,

Em CRISTO,

Pr. Fernando César (Casamento, para DEUS, só vale se for o primeiro de ambos).
Ministério Restaurando Famílias para Cristo
Skype: familiasparacristo


quarta-feira, 28 de maio de 2014

De Café Por Barclona

OBBIO

El post de hoy es sobre un sitio que es más, mucho más que una cafetería; es un concepto de vida sana.
OBBIO es un espacio de referencia de alimentación saludable en Barcelona, y cuenta con un ambiente maravilloso que reúne Supermercado, Cafetería, Librería y un espacio en el que se imparten conferencias y talleres sobre temas relacionados con la alimentación saludable. Sin contar que es perfecto para ir con la família, ya que los niños pueden distraerse dibujando durante el tiempo en que compras, buscas novedades o informaciones. Y si tienes alguna duda, los trabajadores te ayudarán con amabilidad.
Todo el sitio está muy bien pensado para integrarte en el mundo de la alimentación de calidad. El hecho de que puedas encontrar en un mismo lugar verduras, frutas y pescado frescos y ecológicos y una variada gama de platos preparados listos pra disfrutar, hace la diferencia en OBBIO.
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Cada vez se habla más de los beneficios de la agricultura orgánica o biológica, sin organismos genéticamente modificados, sin empleo de productos químicos. También son muchos los que se apuntan a este estilo de vida. Ahora, si eres uno de aquellos que ponen mala cara solamente al oír palabras como Tofu, Mijo o no crees que es posible comer algo sabroso con espinacas, es porque no has probado un alimento bien cocinado y codimentado. En OBBIO, si te atreves, no te arrepentirás y descubrirás lo cuan sabrosa puede ser una quiche de espinaca con tofu, por ejemplo.
A la hora de la comida, en la Cafetería, encontrarás platos saludables recién hechos que te invitarán a descubrir un nuevo y sabroso mundo de la comida sana. Y lo mejor es que puedes empezar a probarlos poco a poco, en pequeñas cantidades. Es que sí comes allí, tú mismo prepararás tu plato, colocarás la cantidad que deseas y pagarás por el peso que vas a consumir. ¿Interesante, no?
A veces lo que nos frena en seguir una alimentación diferente es que no sabemos cómo cocinarla, cómo hacer platos tan exquisitos como los que probamos y tanto nos gustó.  Para eso hay solución, en la librería hay una gran variedad de libros tanto  en español como en otros idiomas que te ayudarán en esta aventura.
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Yo no soy vegetariana, tampoco vegana, sin embargo, me gusta escaparme a la Cafetería porque es un ambiente clean, tranquilo, agradable, donde puedes leer un libro tranquilamente, con un escaparate lleno de pasteles, tartas, magdalenas y bocadillos que te invitan a probarlos.
Además del café ecológico y la gran variedad de tés, éste es uno de los pocos lugares donde podrás pedir “leche” de soja, arroz o cebada. Los zumos (naturales, energizantes y antioxidantes), los yogures y el flap jack de la casa son un atractivo más.
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OBBIO es un espacio dedicado a todas las personas sensibilizadas por la alimentación saludable y posee um amplio abanico de productos ecológicos, vegetarianos, veganos y kosher, como también para personas con intolerancia alimentaria. Si te ha despertado el interés, AQUÍ encontrarás más información.
Sabor y Variedad

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Dirección: Muntaner, 177
BY http://decafeporbarcelona.wordpress.com/

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Sonho da volta ao Brasil pode se tornar pesadelo

Por Liliana Tinoco Baeckert, swissinfo.ch 23. Abril 2014 - 15:56 Se você mora fora do Brasil e pensa em voltar, preste atenção: o tão sonhado regresso pode se transformar em pesadelo. Denominado pelos psicólogos de “síndrome do retorno”, o fenômeno acomete muitos imigrantes e pode levar desde à sensação de falta de identidade até a depressão. Comuns a quem volta à terra natal, os sintomas acontecem simplesmente porque o estresse de se readaptar à antiga cultura pode ser, pela surpresa, pior que a dificuldade em se adaptar a um país estrangeiro. Desavisado, o viajante é tomado de sentimentos como solidão, arrependimento, decepção e de não pertencimento àquela sociedade outrora tão conhecida. Como a cultura é dinâmica, não surpreende os psicólogos interculturais que o retorno mostre um cidadão e um país totalmente diferente daquele do passado. No entanto, quem toma o avião de volta geralmente ignora essa premissa. Lembranças boas A expectativa do retorno e da felicidade junto aos seus simplesmente esconde o fato de que depois de algum tempo, ninguém e nenhum lugar permanecem o mesmo. De acordo com Andrea Sebben, diretora da empresa de consultoria Equipe Andrea Sebben Psicologia Intercultural, a saudade colore o país natal e faz com que as lembranças boas fiquem ainda melhores. “A readaptação do retorno costuma ser mais custosa do que a da ida. Os seus horizontes se alargaram, mas quem ficou, não teve essa oportunidade. Por isso, a pessoa se sente incompreendida e sozinha no problema” , explica Andrea Sebben, que oferece serviços de Educação, Psicologia e Treinamento Intercultural. Mariana Andrade deu o depoimento Mariana Andrade deu o depoimento (Liliana Tinoco Baeckert) Síndrome do Retorno A nostalgia ao contrário – a tristeza por estar longe do país estrangeiro em detrimento da felicidade por ter voltado – tomam lugar rápido na vida dos recém chegados. Segundo a psicóloga Sylvia Dantas, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Orientação Intercultural da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) reitera : “A incapacidade de readaptação gera a sensação de isolamento social. A saudade colore, mas a volta ao local que um dia foi familiar e se tornou estranho é um grande custo emocional.” Acredita-se que a Síndrome do Retorno, que os psicólogos preferem chamar de estresse de aculturação de retorno para não ter conotação de doença, possa ter sido agravada devido à crise dos países desenvolvidos nos últimos anos, fazendo um maior número brasileiros voltarem e alguns em situação financeira desfavorável. O Ministério das Relações Exteriores reconhece o problema, mas ainda não chegou ao cerne da questão. Com o intuito de reintegrar os brasileiros, o Itamaraty lançou o Guia de Retorno ao Brasil. Distribuído nas embaixadas e disponibilizado na página de internet do Ministério, o documento traz várias dicas sobre serviços e programas de acolhimento em áreas como educação, assistência financeira, serviços de assistência médica, além de outros. O Guia, no entanto, não menciona diretamente a questão do desencontro cultural. Quem ficou não compreende A psicologia intercultural e os estudo de questões referente ao tema é algo muito recente, com no máximo 30 anos. De acordo com Sylvia Dantas, é preciso que a sociedade tome conhecimento dessa problemática para que os efeitos sejam minimizados e haja menos casos de sofrimento extremo. “É importante que o imigrante saiba que ele pode ter problemas para se readaptar ao Brasil. Há relatos de pessoas que dizem não entender como não conseguem se adaptar ao país que idealizaram por tantos anos. E os amigos e a família que ficaram não compreendem o problema”, explica. PEDRO HENRIQUE KONZEN Gaúcho do FC Zurique vai ver a Copa nas férias Pedro Henrique (de branco) em plena ação no campeonato suíço, contra o FC Sion. O meio-campista Pedro Henrique Konzen chegou ao FC Zurique com 21 anos e, apesar do sobrenome, não falava alemão. Também teve um pouco de dificuldade com o frio suíço, diferente do Rio Grande do Sul. Hoje, com 23 anos, está adaptado e tem mais dois anos de contrato. Durante a Copa ele estará entre amigos e parentes no Brasil. [...] Sociedade Copa do Mundo 2014 Como prevenir A depressão pode ser tratada e os efeitos da aculturação reduzidos com o tempo, mas o importante é que as pessoas sejam preparadas para trilhar um caminho internacional. Segundo a Dra. Sylvia Dantas, cada indivíduo vai lidar com essas mudanças de forma diferente. A influência da aculturação vai depender tanto de fatores internos – como cada um lidará com a experiência - quanto externos, que seria o que vai encontrar quando voltar. Mas tomar ciência de que isso é um processo natural vivenciado por todos nessa situação ajuda muito. Para prevenir os efeitos, as duas profissionais recomendam a participação em workshops específicos sobre educação intercultural, o treinamento intercultural ou até a psicoterapia, em alguns casos especiais. Para quem se interessar, o Núcleo de Atendimento Intercultural da Unifesp oferece serviços gratuitos em atendimento e orientação individual, grupal (familiar), workshops à população e asseessoria a organizações públicas e privadas. O trabalho na Unifesp está se estruturando para atender pela internet, ainda sem data definida. A Equipe Andrea Sebben Consultoria oferece basicamente os mesmos serviços. Depoimentos Telma Reis (carioca de Niterói) “Quando vamos ao Brasil de férias, só vemos as coisas boas. Após 18 anos morando na Alemanha, decidi voltar por uma questão de doença. Na segunda semana, já percebi que ali já não era mais o meu país. Me choquei com a desorganização, com os preços e, principalmente, com a desonestidade de algumas pessoas. Quando eu reclamava do sistema, as pessoas não entendiam, porque para elas isso já é normal. A verdade é que ninguém reencontra o Brasil que deixou. Isso é um erro. Sonhamos em voltar, mas temos que nos preparar para ver um outro país, com pessoas diferentes daquelas que deixamos quando partimos. “ Mariana Andrade (mineira de Belo Horizonte) “Eu sofri na pele a decepção de voltar ao Brasil e me arrepender no terceiro mês. Depois de passar sete anos sofrendo de saudades da pátria, consegui convencer o meu marido suíço em tentar a vida com nossos filhos em Belo Horizonte. Só que o retorno foi uma experiência negativa em todos os sentidos. Como meu sonho sempre foi retornar, achei que sofria de infelicidade. Não me adaptava em nenhum país. Depois de morar na Suíça, eu mudei muito e não me dei conta disso. Só fui descobrir quando comecei a me irritar com alguns aspectos da cultura brasileira. Além disso, eu tinha medo o tempo todo. A minha cidade já não era segura para os meus filhos. O fator principal, no entanto, foram os salários baixos praticados no Brasil. Infelizmente, eu já tinha ido embora e me desfeito da minha casa. O sonho colorido de terras mais quentes não durou mais que dois anos. Agora aprendi a aceitar a Suíça como o melhor lugar para nossa família.” Alguns dos benefícios do treinamento intercultural: - Menor índice de depressão e ansiedades - Melhor adaptação ao país de origem - Mais estímulo para comunicação e desenvolvimento linguístico - Melhor entendimento de comportamentos diferentes - Desenvolvimento de competência intercultural - Compreensão dos sentimentos envolvidos no processo de adaptação. fonte: http://umabrasileiranabelgica.blogspot.com.br

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Porque é tão difícil voltar a viver no Brasil?

Porque é tão difícil voltar a viver no Brasil?

O Brasil com Z é um blog onde vários brasileiros se juntaram para escrever sobre suas experiências de vida no exterior.

Uma das integrantes, a Glenda, mora em Sevilha, na Espanha. E fez um texto excelente sobre essa eterna dúvida que a gente tem sobre "voltar ou não voltar" pro Brasil.

"Depois de duas semanas lendo sobre o porquê dos meus companheiros de Brasil com Z não quererem mais voltar a viver no Brasil, decidi escrever meu texto. Em 2009 já havíamos feito uma ronda sobre “voltar ou não voltar” entre os colaboradores do blog… os tempos eram outros, o pessoal também, mas quem quiser conferir pode clicar aqui. Inclusive eu dei minha opinião sobre a volta e decidir escrever de novo não porque tenha mudado de ideia, mas sim porque ampliei um pouco meu pensamento".
Não precisamos nem citar a quantidade de problemas, principalmente sociais, ambientais e econômicos que existem no Brasil, primeiro, porque nem vale a pena repetir, e outra, porque todo mundo está careca de saber que no nosso país falta segurança, falta educação e saúde pública, falta tolerância, falta tanta coisa e sobra outras mais, como desigualdades, exclusões, injustiças.

"Não sei quando volto ao Brasil pelo simples fato de que não sei se quero voltar ao Brasil. Gosto muito da vida que levo atualmente. A principal lição de vida que aprendi nestes 6 anos de Sevilha é que não é pobre o que menos tem, mas é rico o que menos necessita. Aqui aprendi que não preciso de luxos para viver feliz, que com pouco dinheiro no bolso posso me divertir, ter uma vida cultural relativamente agitada e ainda viajar de vez em quando. Aprendi que a felicidade não se encontra em shopping e que autoestima não está diretamente relacionada com chapinha e unhas bem feitas. E não que no Brasil eu tivesse um padrão de vida alto ou fosse uma patricinha de carteirinha, mas depois de viver 6 anos em uma casa com móveis alugados, nossa percepção de vida muda muito".
Futilidades à parte, aqui aprendi que se trabalha para viver e não se vive para trabalhar. Isso significa realmente aproveitar a vida. 

Na Holanda existem workaholics, pessoas obsessivas por trabalho, principalmente no meio universitário onde eu vivi. Mas existem as pessoas comuns, como eu e você, que tem um trabalho normal, e mesmo assim conseguem tirar férias na Grécia ou na Tailândia todo verão. Ou então ir para os festivais de música mais loucos da sua vida.

Pode ser tailândia...ou então um Festival Fodástico de música na Polônia. Eu Fui!!!
A escolha da onde ir é toda sua. E isso é não tem preço.
 

Horas extras, 60 horas de trabalho semanais, um final de semana em casa atolado de prazos esgotados? Óbvio que isso acontece, mas não é regra e nem cotidiano. "Conheço funcionários públicos que pedem redução de salário para poder ficar uma hora a mais com os filhos em casa", disse a Glenda.

Vivendo na Holanda, assim como a Glenda na Espanha, eu aprendi que carro é luxo. Carro é pra ser usado naquelas distâncias mesmo longas, tipo viagens de uma cidade pra outra.
Sabe porquê? Transporte público funciona. E a bicicleta é uma alternativa de transporte realmente viável, não apenas um luxo de alguns grupos ousados de pessoas, como no Brasil.

Pedalando na Holanda
Em Sevilla, nossa amiga Glenda pedalava 40 minutos até o trabalho, e olha que "Sevilla não é uma cidade pequena, tem quase 800 mil habitantes fora a zona metropolitana". Eu pedalava 10 minutos na beira da rodovia, de casa até a faculdade em Wageningen. Ops, correção: Na ciclovia que beirava a rodovia!! Com a liberdade de poder ouvir uma musica no fone, porque afinal não tenho que me preocupar em ser atropelada.
Realmente é uma sensação incrível você poder ir e vir sentindo o ventinho no rosto, de quebra fazer exercícios, e ainda economizar dinheiro. Que pode ser usado na próxima viagem de verão.

Em um ambiente internacional, cheio de outros imigrantes, aprende-se a tolerância, e esquece-se da hierarquia social. Vivemos no mesmo prédio do entregador de pizza, da faxineira, e do seu chefe. Sim, seu chefe. Compramos no mesmo mercado, e comemos no mesmo restaurante. Já falei disso em outro post. Confira.
Diferente da maioria das mulheres e meninas brasileiras, ninguém fica se preocupando em sair de casa com uma roupa que não está na moda. Ou então vestir aquela calça azul com glitter e uma blusa cor de rosa choque e estampa de oncinha, simplesmente porque hoje eu acordei com vontade de me vestir assim. Tudo bem, eu exagerei no modelito. Mas dá pra entender o conceito né pessoal? O corpo é seu, a roupa é sua, consequentemente a decisão sobre o que vestir também é sua. Cada um no seu quadrado.

"O normal pode ser qualquer coisa, que cada pessoa é um mundo e que cada um de nós cuida do seu próprio mundo pessoal, sem precisar de aparências ou máscaras. E ao mesmo tempo aprendi que todos devemos cuidar do nosso mundo coletivo, que a força do ser em conjunto é muito importante e que, melhor de tudo, dá resultados.
Então, depois de conviver com tantos outros valores e realidades, muitas vezes penso que não tenho vontade de voltar a morar no Brasil. Quem, depois de aprender a cruzar uma rua pela faixa de segurança sem nem precisar olhar para os lados ou se acostumar a voltar para casa a pé às 3 da manhã, desfrutando do cheiro das flores de laranjeira e do silêncio da madrugada sem precisar olhar para trás, pensa um dia em regressar à sua pátria amada? Quem depois de se habituar a pegar a sua bicicleta e fazer um piquenique no parque público ou de ver uma roda de velhinhos e velhinhas tomando cerveja (sem álcool) felizes e cheirosos no mesmo bar que a garotada de 20 anos...Quem diante de tudo isso pode cogitar a hipótese de não viver mais essas coisas, aparentemente tão banais, mas que no Brasil parece que há muito tempo não existe?"
Claro, nem tudo são flores… Desemprego rola solto nos últimos tempos na Europa. Mas o Brasil oferece bolsas de doutorado, e eu estou realmente com vontade de começar isso o mais rápido possível. Mais cedo ou mais tarde todo mundo tem que pensar sobre a fatídica decisão: volto ou não volto pro Brasil?

Pro pessoal do Brasil com Z, e também pra mim, reina a pergunta: "Qualidade de vida acessível a um bolso pouco cheio ou um bom trabalho (ou um trabalho qualquer)?
Meu consolo é que este mundo é enorme, como já dizia o poeta, «grande demais para nascer e morrer no mesmo lugar». Confesso que não sei se tenho o mesmo ânimo para recomeçar tudo de novo em um país novo, mas quem disse que se eu voltasse ao Brasil eu não teria que recomeçar do zero? E entre recomeçar com qualidade de vida e recomeçar rodeada de violência, desigualdades e injustiças, só fico na dúvida porque neste último caso também estaria rodeada de muito amor, amigos e família (únicos motivos reais que me fazem pensar em voltar a viver no Brasil)".

"Enfim, todo mundo deveria ter a oportunidade de sair da sua bolha, ver o mundo com outros olhos, aprender novos valores e, quem sabe, voltar e conseguir lutar por um lugar melhor. O Brasil é um país com duas caras, lindo e horrível ao mesmo tempo. Sei que sou uma privilegiada por ter oportunidade de estudar o que eu gosto. Adoraria poder voltar e tentar fazer do meu Brasil um lugar melhor para se viver, mas ao mesmo tempo me sinto muito ingênua em pensar que isso poderia ser possível. Ninguém tem a resposta e não sou a única em duvidar do “desenvolvimento” do Brasil". -> Definitivamente ela não é a única.
Quem tem a experiência de viver na Europa com uma condição aceitável, e viaja como eu viajei, uma hora ou outra vai parar de pensar em salários exorbitantes, cargos de presidência, e toda essa coisa de "preciso de muito dinheiro para ser feliz". Já falei disso em outro postleia.
"Embora muita gente siga pensando ao contrário, dinheiro não é e nem nunca foi garantia de felicidade. Felicidade para mim é isso, poder levar a vida sem pausa, mas sem pressa, sem paradeiro se eu assim quiser. Posso não estar com os bolsos cheios, mas percebi que não necessito nada disso para ter uma vida confortável, alegre e divertida".
Tivemos que cruzar o oceano para perceber isso? Sim, tivemos. Não poderia ter aprendido tudo isso no Brasil? Claro que sim, mas quem sabe a comparativa não existiria. 
Como diria John Lennon, "you may say I am a dreamer, but I am not the only one". Muita gente compartilha da opinião de viver fora. Não é porque a gente é mimado e metido a rico. Lendo esse texto dá pra entender que o motivo é de fato mais profundo.
Fatores emocionais como amores e amigos também fazem parte da nossa tomada de decisão. E condição de vida também. Vale a pena aproveitar a oportunidade de viver em um lugar que parece mais justo do que o lugar onde eu nasci. Talvez seja a idade, eles tem séculos a mais do que nós. É, mas eu não conto a minha idade em séculos. 

Não sei sobre vocês, mas eu não tenho tempo a perder.
E aí, qual a sua opinião? 

BY http://virandogringa.blogspot.com.br/

Por que é tão difícil ter vontade de voltar a viver no Brasil?


Depois de duas semanas lendo sobre o porquê dos meus companheiros do Brasil com Z  não quererem mais voltar a viver no Brasil, decidi escrever meu texto. Em 2009 já havíamos feito uma ronda sobre “voltar ou não voltar” entre os colaboradores deste blog coletivo de expatriad@s que vivem nos mais diversos cantos do mundo… os tempos eram outros, o pessoal também, mas quem quiser conferir pode clicar aqui. Inclusive eu dei minha opinião sobre a volta e decidir escrever de novo não porque tenha mudado de ideia, mas sim porque ampliei um pouco meu pensamento.
Não vou enumerar aqui a quantidade de problemas, principalmente sociais, ambientais e econômicos que existem no Brasil, uma porque depois dessa série de posts não vale a pena repetir, outra, porque todo mundo está careca de saber que no nosso país falta segurança, falta educação e saúde pública, falta tolerância, falta tanta coisa e sobra outras mais, como desigualdades, exclusões, injustiças.
Não sei quando volto ao Brasil pelo simples fato de que não sei se quero voltar ao Brasil.Gosto muito da vida que levo atualmente. A principal lição de vida que aprendi nestes 6 anos de Sevilha é que não é pobre o que menos tem, mas o que menos necessita. Aqui aprendi que não preciso de luxos para viver feliz, que com pouco dinheiro no bolso posso me divertir, ter uma vida cultural relativamente agitada e ainda viajar de vez em quando. Aprendi que a felicidade não se encontra em shopping e que autoestima não está diretamente relacionada com chapinha e unhas bem feitas. E não que no Brasil eu tivesse um padrão de vida alto ou fosse uma patricinha de carteirinha, mas depois de viver 6 anos em uma casa com móveis alugados, nossa percepção de vida muda muito.
Futilidades à parte, aqui aprendi que se trabalha para viver e não se vive para trabalhar. Isso significa realmente aproveitar a vida. A grande maioria do pessoal aqui do sul trabalha o justo e necessário para poder garantir um lazer a nível máximo, um happy hour no final do dia, uma escapada no final de semana e umas férias de verão de um mês. Horas extras, 60 horas de trabalho semanais, um final de semana em casa atolado de prazos esgotados? Óbvio que isso acontece, mas não é regra e nem o cotidiano dos sevillanos. Conheço funcionários públicos que pedem redução de salário para poder ficar uma hora a mais com os filhos em casa.
Aprendi a deixar o carro na garagem (leia-se estacionado na rua) e usar o transporte público. Voltei a aprender a andar de bicicleta. De onde eu moro eu chego a qualquer parte da cidade em menos de 40 minutos de pedalada (e Sevilla não é uma cidade pequena, tem quase 800 mil habitantes fora a zona metropolitana). Não tem preço poder ir e vir respirando ar fresco (ok, nem sempre, afinal, estamos numa zona urbana) e de quebra fazer exercícios.
Aprendi a ser tolerante, a respeitar mais as diferenças, a descobrir a diversidade de raças, culturas, estilos de vida e pensamento muito diferentes dos nossos, brasileiros, muitas vezes machistas, egoístas e hipócritas (como também já foi citado nos posts dos meus colegas de Brasil com Z). Aprendi que viver no mesmo edifício que o motorista do caminhão de lixo e comer no mesmo restaurante da faxineira da piscina é uma coisa absolutamente normal,  pois a tal diferença de “classes” é estupidamente menor. Aprendi a conviver com famílias com dois pais, duas mães e até duas mães e um pai, a não falar mal de uma mulher escabelada na padaria, a não ficar horrorizada com um «modelito» fora do «normal». Aprendi que o normal pode ser qualquer coisa, que cada pessoa é um mundo e que cada um de nós cuida do seu próprio mundo pessoal, sem precisar de aparências ou máscaras. E ao mesmo tempo aprendi que todos devemos cuidar do nosso mundo coletivo, que a força do ser em conjunto é muito importante e que, melhor de tudo, dá resultados.
Aprendi que as diferenças nem sempre geram integração, que podem causar desigualdades por estes lados também. Que imigrante é uma classe de pessoa que tem que correr atrás do prejuízo, que tem que lutar muito para conseguir se estabelecer e que, por questões que fogem as suas capacidades, nem sempre consegue o seu lugar ao sol. Aprendi que o ser humano, não importa a sua nacionalidade, está longe de ser perfeito, e apesar de tanta tolerância e igualdade por um lado, pode ser bastante preconceituoso e injusto por outro.
Então, depois de conviver com tantos outros valores e realidades, muitas vezes penso que não tenho vontade de voltar a morar no Brasil. Quem, depois de aprender a cruzar uma rua pela faixa de segurança sem nem precisar olhar para os lados ou se acostumar a voltar para casa a pé às 3 da manhã, desfrutando do cheiro das flores de laranjeira e do silêncio da madrugada sem precisar olhar para trás, pensa um dia em regressar à sua pátria amada? Quem depois de dar risada (ou se irritar, no meu caso) com as crianças de uniforme do colégio jogando bola em plena praça central, de se habituar a pegar a sua bicicleta e fazer um piquenique no parque público ou de ver uma roda de velhinhos e velhinhas tomando cerveja (sem álcool) felizes e cheirosos no mesmo bar que a garotada de 20 anos pode cogitar a hipótese de não viver mais essas coisas, aparentemente tão banais, mas que no Brasil parece que há muito tempo não existe?
Claro, nem tudo são rosas… Não sou casada com espanhol, não tenho meu diploma de arquiteta homologado para assinar projetos na Espanha (se bem que na atual situação econômica, «projetos» é coisa rara por aqui), vivo com um visto de estudante que não me dá direito à nacionalidade, não tenho direito à saúde pública (apenas atendimento de emergência) e pelo menos nos próximos anos não vejo nenhum futuro profissional na minha área (nem eu, nem 20% da população ativa do país, nem a maioria absoluta dos jovens recém-formados). Não tenho filhos espanhóis e em teoria, nada me prende aqui. Mais cedo ou mais tarde (cada vez mais é mais cedo, já que estou no segundo ano do doutorado) vou ter que tomar a fatídica decisão: volto ou não volto ao Brasil? Qualidade de vida acessível a um bolso pouco cheio ou um bom trabalho (ou um trabalho qualquer)?)?
Meu consolo é que este mundo é enorme, como já dizia o poeta, «grande demais para nascer e morrer no mesmo lugar». Confesso que não sei se tenho o mesmo ânimo para recomeçar tudo de novo em um país novo, mas quem disse que se eu voltasse ao Brasil eu não teria que recomeçar do zero? E entre recomeçar com qualidade de vida e recomeçar rodeada de violência, desigualdades e injustiças, só fico na dúvida porque neste último caso também estaria rodeada de muito amor, amigos e família (únicos motivos reais que me fazem pensar em voltar a viver no Brasil).
Enfim, todo mundo deveria ter a oportunidade de sair da sua bolha, ver o mundo com outros olhos, aprender novos valores e, quem sabe, voltar e conseguir lutar por um lugar melhor. O Brasil é um país com duas caras, lindo e horrível ao mesmo tempo. Sei que sou uma privilegiada por estar onde estou e que muita gente se tivesse condições já estava com as malas prontas e a passagem comprada para se mandar… e a gente aqui falando em voltar. Adoraria poder voltar e tentar fazer do meu Brasil um lugar melhor para se viver, mas ao mesmo tempo me sinto muito ingênua em pensar que isso poderia ser possível. Ninguém tem a resposta e não sou a única em duvidar do “desenvolvimento” do Brasil.
Queria viver entre os «meus», mas a cada dia que passa me sinto menos parte dos que ficaram. Já não penso em altos salários, altos cargos, muito dinheiro para ser feliz. Embora muita gente siga pensando ao contrário, dinheiro não é e nem nunca foi garantia de felicidade. Felicidade para mim é isso, poder levar a vida sem pausa, mas sem pressa, sem paradeiro se eu assim quiser. Posso não estar com os bolsos cheios, mas percebi que não necessito nada disso para ter uma vida confortável, alegre e divertida.
Tive que cruzar o oceano para perceber isso? Sim. Não poderia ter aprendido tudo isso no Brasil? Claro que sim, mas quem sabe a comparativa não existiria. Enquanto isso, continuo aproveitando esta grande oportunidade de fazer parte de outro mundo, que apesar de todos os problemas que existem como em um lugar qualquer, parece que é mais justo e respeitoso que o mundo onde nasci.

By http://www.coisaparecida.com/
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terça-feira, 6 de maio de 2014

De Café por Barcelona

PUDDING

Cuando decidí que escribiría un blog sobre cafeterías, tenía muy claro cual sería el sitio con el que empezaría esta ruta. Su nombre: Pudding.
La primera vez que encontré algo sobre Pudding, fue cuando buscaba información de lugares para ir con niños, pero bastó ver algunas fotos para que me diera cuenta de que sería uno de mis lugares favoritos en la ciudad. Allí ya estuve varias veces con la família, con amigas y sola, y es que siempre pasarás un buen rato en este lugar,  porque en Pudding, además de tomar un buenísimo café, tambíen podrás participar en actividades como Spanish, English o Italian Club, Competición de Ajedrez, Concurso de Dibujos, alquilar el espacio para tu fiesta  y mucho más.
Si quieres, haz la prueba: pasas delante de la puerta de la cafetería y verás que no  hay como no dirigir la mirada hacia dentro  y tener ganas de dar una ojeada, es que la decoración está muy bien cuidada,  encanta y divierte. Imposible ser indiferente al Bosque Mágico, no tener ganas de hacer fotos, de volver a ser niño y salir jugando, y aunque no quieras, la mirarás con  ojos infantiles y te contagiarás de la alegria que desprende.
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Ahora, ir a Pudding es también un regalo para el paladar, uno de nuestros sentidos agradece al disfrutar de meriendas tan ricas. Sabrosos bocadillos y tartas nos esperan para acompañar una taza de café, té, chocolate o zumo. Y cuando el tema es café, tomarás un café único, preparado por un barista que con su arte crea nuevas y diferentes bebidas con increíbles diseños.
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Detrás de un lugar encantador, con una decoración de ensueño y comidas exquisitas hay una filosofia interesante, y son las personas responsables de la cafetería quienes me cuentan un poco sobre ella:
 Pudding es Eat+play+Think. Es la nueva generación de coffee shop, que ofrece mucho más que cualquier otra cafetería tradicional. Pudding abrió su primer espacio en Barcelona, en el año 2012 y el segundo, el año siguiente, en el 2013. La participación y creación en varios proyectos educativos ha permitido a la fundadora de Pudding compartir una alianza de ideas basándose en un concepto que tiene sentido en un espacio creativo como el nuestro. Pudding presenta un modelo para inspirar. Compramos los ingredientes a proveedores locales para fomentar la economía regional. Nuestra pasión por lo delicioso nos lleva a investigar nuevas recetas para ofrecerlas a los clientes de Pudding. Pudding piensa en cada persona y por eso elaboramos productos sin gluten y también disponemos de leche de soja y sin lactosa. Pudding es solidario y dona la comida diaria que no se ha consumido a organizaciones caritativas.”

Sí, hay más de un motivo para Ir de Café por Pudding.
importante

Dirección: Calle Pau Claris, 90
Plaza del Fossar de les Moreres – Born

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Promessa de vida fácil arrasta 43 para prostituição na Europa

Allan de Abreu

 
Hamilton Pavam
Thaís foi para as Ilhas Canárias, aliciada pelo esquema; para suportar, começou a usar cocaína

Elas são fisgadas na região de Rio Preto com propostas tentadoras no mercado do sexo europeu: o ganho em euros, lucro mensal de até R$ 10 mil e a oportunidade de conhecer a Europa. Mas basta pisar em solo estrangeiro para encontrar uma realidade bem diversa. Endividadas, mulheres e travestis logo tornam-se escravas de cafetinas no Exterior e passam a sofrer agressões físicas e ameaças de morte. Muitas ficam até três anos enclausuradas em prostíbulos, quando não morrem e acabam em cemitérios de indigentes.

O Noroeste paulista tem conexão direta com a máfia internacional que explora o tráfico de pessoas para fins de prostituição. Nos últimos oito anos, 35 pessoas foram presas acusadas de integrar esquema de aliciamento de mulheres na região para a prostituição na Europa. Desses, 12 eram de Rio Preto, Jales e Ilha Solteira, dos quais seis foram condenados pela Justiça por tráfico de mulheres, formação de quadrilha e rufianismo. Foram identificadas pela polícia 43 vítimas na região.

Apesar da ação policial, o esquema persiste: segundo a travesti Amanda, 33 anos, pelo menos cinco pessoas em Rio Preto ganham mil euros para cada mulher ou travesti que aliciam no Noroeste paulista. “Por ser um centro econômico importante no País, Rio Preto e região acabam atraindo a atenção desses grupos”, diz o delegado Fernando Augusto Nunes Tedde, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) local.

Em 2004, ele coordenou operação que terminou com a prisão de quatro pessoas, das quais duas eram rio-pretenses, uma paulistana e um argentino, que aliciavam mulheres em Rio Preto com destino a uma casa de prostituição nas Ilhas Canárias, Espanha, controlada por Margarita Domingues.

As investigações, segundo o delegado, duraram dois meses. “Eles prometiam maravilhas aqui no Brasil, mas chegando lá, as mulheres tinham os passaportes retidos para evitar fuga e ficavam anos até pagar as dívidas que contraíam com as passagens aéreas, hospedagem e alimentação”, diz Tedde.

Os quatro foram presos em flagrante no pedágio da rodovia Washington Luís (SP-310) em Catiguá, quando viajavam de ônibus com quatro garotas de programa que embarcariam no aeroporto de Guarulhos com destino à Espanha. Uma delas era M.F.A. “Estava em dificuldade financeira, então mergulhei de cabeça. Disse para a minha família que iria trabalhar em um instituto de cabeleireiro. Só depois da prisão dos quatro é que me toquei do perigo que corria”, lembra.

Segundo M., antes da viagem elas passaram por seleção. “O argentino analisava cada parte do corpo, inclusive os dentes.” Os quatro acabaram condenados à prisão por tráfico de mulheres e formação de quadrilha. Todos já cumpriram as penas, convertida em prestação de serviço.

Quando o grupo foi preso na região, a rio-pretense Thaís (nome fictício), 27 anos, já estava nas Ilhas Canárias, aliciada pelo esquema no início de 2004. “Trabalhava como cabeleireira em Rio Preto quando fui convidada por um rapaz de Araçatuba para fazer programas na boate da Margarita. Só depois soube que ela era líder de um grande esquema de prostituição internacional.”

Com dívida de 3 mil euros decorrente da viagem, Thaís, assim como as demais brasileiras aliciadas, era impedida de sair do prostíbulo e ficava 24 horas à disposição dos clientes. Todo o dinheiro dos programas era destinado à casa. Para suportar a rotina e incentivada pelos clientes, ela começou a cheirar cocaína. Até que, após dois meses, fugiu.

Dias depois, o rapaz de Araçatuba foi à casa da mãe de Thaís, em Rio Preto. “Ele disse que, se eu não pagasse o que devia, só voltaria para o Brasil em um caixão.” Thaís retornou e denunciou o aliciador à polícia. Mas ele não chegou a ser preso, diferentemente da cafetina Margarita, presa com outros 23 na Espanha em janeiro de 2006.

Meses depois, Thaís retornou à Espanha, desta vez para programas em sites, ou mesmo boates de luxo em Madri, Barcelona e Zaragoza. Chegou a ganhar R$ 30 mil mensais, mas a crise europeia forçou a retornar a Rio Preto no início do ano. Hoje, oito anos depois, ela ainda guarda lições de sua primeira passagem pela Espanha. “Era ingênua, acreditei na palavra deles. Hoje, jamais cairia nesse golpe.”

‘Quero meninas que fazem tudo’

Quatro anos após desvendar a conexão Rio Preto-Ilhas Canárias do tráfico de pessoas, a polícia voltaria a encontrar um novo esquema regional de aliciamento de prostitutas para a Europa. Em 2008, a Polícia Federal desencadeou a Operação Europa e prendeu o empresário de Urânia, Adriano Alves dos Reis, acusado de aliciar prostitutas na região para Eli Alves Pinto, a Stela, uma transexual brasileira radicada em Roma.

Pelo menos cinco mulheres foram vítimas do esquema. Elas permaneciam por três meses no Exterior, e ganhavam R$ 8 mil mensais - o excedente era todo de Stela. Gravações obtidas com exclusividade pelo Diário demonstram os detalhes do aliciamento. Em 12 de outubro de 2007, Reis comenta com a mãe de Stela os lucros da transexual: pelo menos 15 mil euros livres no mês. “Eu não sei o que a Stela faz com o dinheiro”, diz.

Quatro dias antes, a transexual telefona para o empresário e o pressiona a enviar mulheres com o perfil desejado por ela. “Como é essas menina? (...) Cê tem que falar a verdade como é aqui. (...) Tem que produzir. (...) Em outro trecho, Stela reclama do desempenho das vítimas. “Eu quero meninas completas (...) que fazem tudo.”

Reis e Stela foram condenados pela Justiça Federal de Jales, respectivamente, a cinco anos e oito meses e a cinco anos e quatro meses por tráfico de mulheres e rufianismo (exploração da prostituição). O Tribunal Regional Federal (TRF) manteve a sentença do empresário e reduziu em um ano a pena para a transexual. Reis recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e a transexual está em São Paulo aguardando ser intimada para começar a cumprir a pena, segundo sua advogada.
Sergio Isso
O travesti Amanda conta as agruras de ser prostituta na Itália; algumas até apanham na rua
Amanda diz que teve tratamento de ‘animal’

Aliciadas para se prostituírem na Europa, as travestis Amanda, 33 anos, de Rio Preto, e Bruna, 23, de Catanduva - os nomes são fictícios - sofreram por meses nas mãos da máfia do tráfico de pessoas em Roma, Itália. “Ninguém te trata como ser humano lá. Eles te veem como um animal”, diz Amanda.

Ela pagou a própria passagem, em abril de 2008, mas precisou desembolsar 3 mil euros pelo ponto na avenida Emilio Longoni, em Roma. Foi por indicação de outra travesti de Rio Preto, que dizia ter ganho dinheiro suficiente para comprar uma casa e um carro no Brasil. Mas o que parecia uma ótima oportunidade logo virou pesadelo.

Até pagar a dívida pela “compra” do ponto na rua, teve o passaporte retido e era obrigada pela cafetina a ficar pelo menos sete horas em busca de programas na rua, com roupas mínimas mesmo sob frio de 10 graus negativos. Além disso, no período em que ficou na capital italiana, Amanda morou em um cubículo de apenas dois quartos com outras 15 travestis e mulheres.

Como no Brasil, prostituição na Itália não é crime. Mesmo assim, Leandra passou duas noites atrás das grades. Com tantos percalços, o tempo no estrangeiro encurtou: a meta era ficar dois anos na Europa, mas a travesti permaneceu apenas um. “Só volto pra lá a passeio”, afirma.

Dívidas

Bruna teve vida ainda pior. Trabalhou quatro meses de graça na capital da Itália para uma cafetina carioca, apenas para pagar as despesas com a viagem, 13 mil euros no total. Nos outros cinco meses em que ficou por lá, era pressionada pela cafetina a fazer programas sem preservativo, mais rentáveis - 50 euros, contra 30 dos programas com camisinha.

Ela diz que não chegou a ser agredida fisicamente, mas presenciou várias mulheres e travestis sendo surradas no meio da rua por desviar dinheiro dos programas que deveria ser entregue às cafetinas. “Eles batem e deixam a pessoa nua no meio da rua. É crueldade demais”, diz.

A droga é outro risco que ronda as vítimas do esquema. Duas travestis amigas de Bruna, de Rio Preto e José Bonifácio, acabaram se viciando em cocaína e contraíram o HIV. Morreram em novembro do ano passado e foram enterradas como indigentes em Roma, devido ao custo para o traslado do corpo - 12 mil euros.

No início deste mês, as cafetinas de Amanda e Bruna na Itália foram presas em uma operação da polícia romana contra uma rede de prostituição na cidade. No total, 28 foram detidos, acusados de associação para o tráfico de seres humanos e incitação à prostituição.

O tráfico em ‘Salve Jorge’

O aliciamento de mulheres no Brasil para exploração sexual na Europa é tema da novela “Salve Jorge”, que estreou há duas semanas na TV Globo. A protagonista é a carioca Morena, interpretada pela atriz Nanda Costa, moradora do Complexo do Alemão, que cai em um esquema comandado por Lívia (Cláudia Raia) e viaja ao Exterior acreditando que trabalhará como garçonete - quando, na verdade, será encaminhada a uma casa de prostituição.

Jéssica (Carolina Dieckmann) e Rosângela (Paloma Bernardi) estão entre as outras jovens enganadas pela vilã e suas comparsas Irina (Vera Fischer) e Wanda (Totia Meirelles). “A novela é a oportunidade de se discutir com mais profundidade no Brasil um tema tão complexo e preocupante”, diz a deputada Flávia Morais (PDT-GO), relatora da CPI do Tráfico de Pessoas.

Segundo ela, os grandes grupos que traficam pessoas já aliciaram 2,5 milhões pelo mundo e movimentam US$ 30 bilhões por ano, atrás apenas do tráfico de drogas. Além da prostituição, as máfias também se valem do tráfico de seres humanos para o trabalho escravo e transplante de órgãos.


http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/cidades

Sucos detox: 5 receitas para desinchar

Sucos detox: 5 receitas para desinchar

Bebidas refrescantes que ajudam a eliminar as toxinas do organismo

por Redação
Além de ajudar a eliminar as toxinas do organismo, os sucos desintoxicantes melhoram o funcionamento do intestino, ativam o sistema imunológico e aumentam a hidratação do corpo. A nutricionista Andréa Uzeda da Clínica Dicorp, no Rio de Janeiro, explica que “as frutas, verduras e outras substâncias utilizadas nesses sucos são ricos em fibras, vitaminas e minerais essenciais para a manutenção da saúde”.
Veja 5 receitas de sucos detox:
Suco detox de cenoura com maçã
Crédito: Shutterstock
Crédito: Shutterstock
Ingredientes
1/2 cenoura
1 maçã
1/2 pepino
1 colher de sopa de Chia
200 ml de água de coco
1 folha de couve
Hortelã a gosto
Modo de preparo
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Coar se necessário.
Suco desintoxicante e digestivo
Ingredientes
1 xícara (chá) de abacaxi em cubos
1 cenoura
1 xícara (chá) de talos de erva doce
1 suco de limão e raspas da casca
Modo de fazer
Bata em uma centrífuga ou em um liquidificador todos os ingredientes com um pouco de água filtrada ou água de coco. Para deixar o suco mais cremoso, utilize a medida de meio copo. Evite usar açúcar e adoçantes.
Suco desintoxicante “queima-pneu”
Ingredientes
1 ameixa-preta seca
2 fatias de abacaxi
3 folhas de hortelã
1 copo (200 ml) de água de coco
1 colher (sopa) de semente de linhaça dourada
Modo de fazer
Deixe a ameixa hidratar por oito horas na água dentro da geladeira. Junte aos outros ingredientes e bata no liquidificador. Beba imediatamente sem coar.
Crédito: Shutterstock
Crédito: Shutterstock
Suco desintoxicante e energético
Ingredientes4 cenouras
1 maçã
Suco de 1 limão (sem casca)
2 laranjas
1 pedaço de gengibre
Modo de fazer
Bata em uma centrífuga ou em um liquidificador todos os ingredientes com um pouco de água filtrada ou água de coco. Para deixar o suco mais cremoso, utilize a medida de meio copo. Evite usar açúcar e adoçantes.
Suco detox com gengibre
Ingredientes
200ml de suco de uva integral
1 limão com casca
Gengibre a gosto
Canela a gosto
Modo de preparo
Bata bem todos os ingredientes no liquidificador e coe em seguida.


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